segunda-feira, 30 de abril de 2012

CASO MARIA CLARA E CASO SEAN- UM peso e DUAS medidas!


Penso que Sean hoje é uma criança que não demonstra qualquer emoção, é frio e distante. Contudo, a verdade é que foi feita justiça, é com o pai que o menino deve ficar, pois a mãe faleceu. O que acho curioso é como age a justiça brasileira quando envolve interesses de ricos e poderosos. Digo isso pq estou passando por situação semelhante, e o desfecho é escandaloso, arbitrário. Sou brasileira e , minha  filha MARIA CLARA tambem é brasileira, fruto de relacionamento com um Português, agora em dezembro,  a juíza Ana Carolina Dias, ordenou que eu entregasse minha filha ao cônsul português dq de Salvador. Embora já detivesse a guarda de minha filha na justiça estadual, no dia 19/12/2011 as vésperas de Natal , Maria foi entregue ao cônsul e horas depois já estava a caminho de Portugal. No dia seguinte a decisão da juíza foi revogada pelo TRF que ordenou o retorno imediato de minha filha ao Brasil. Mas era tarde, Maria já estava em Portugal. Hoje 4 meses depois, sem qq noticia de minha filha, luto para que seja cumprida a decisão  do TRF. Senhores, nem sequer houve audiência, não tive direito a defesa, a contraditar o que foi dito por Eurico , tiraram a minha filha como quem retira um objeto. O genitor de Maria é rico e influente, e sempre afirmou que compraria quem fosse preciso pra ter a filha com ele.
O FATO É QUE ELE CONSEGUIU, MESMO EXISTINDO QUEIXA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA AQUI, DOCUMENTOS QUE ATESTAM QUE FUI HOSPITALIZADA DE EMERGÊNCIA EM PORTUGAL, NADA DISSO FOI LEVADO EM CONSIDERAÇAO. UM AGRESSOR , CRIMINOSO CONSEGUIU O QUE QUERIA..DEIXOU DE ME TORTURAR FISICAMENTE PRA FAZE-LO EMOCIONALMENTE, E COM O AVAL DA "JUSTIÇA" BRASILEIRA.
Por que eu não tive direito de defesa? Pq no caso de Sean, em que a mãe já tinha falecido ainda se arrastava o processo, qd o correto era entrega-lo ao pai? Por que a juíza proferiu a decisão através de uma liminar de antecipação de tutela EX OFFICIO , (o que é vedado pelo art 273 cpc)? E a Sedh, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Republica, através de Dr. Patricia Lamego, que afirmou que sequer sabia que a minha filah não estava no Brasil, e que não é comum antecipação de tutela num caso como esse, justamente por conta da precaridade da liminar, e da possibilidade de que seja revogada, e nesse caso, como o Brasil não tem jurisdição em Portugal dificilmente se revertera. Por que não encontro apoio das organizações de DH, de apoio a mulher, do Estado brasileiro que deveria defender seus cidadãos. E a mídia nacional, pq nao denuncia um escândalo desses? Infelizmente, chego a conclusão que aqui no Brasil, bom é ser criminoso, qt mais reprovável o crime, melhores advogados se consegue gratuitamente. Olha Battisti, assassino, que o Brasil acolheu contrariando os acordos internacionais, alheio a dor das famílias das vitimas na Italia.
POR QUE FUI PERSEGUIDA E  INJUSTIÇADA, NO MEU PRÓPRIO PAÍS? CONTINUO NA LUTA E TENHO FÉ EM DEUS , NA JUSTIÇA DIVINA QUE VOU TER A MINHA FILHA DE VOLTA. PORQUE A JUSTIÇA BRASILEIRA HÁ MUITO ME ABANDONOU!!!
 

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Assinem o abaixo- assinado- Vamos trazer MARIA CLARA DE VOLTA!
Trata-se de uma petição pública, o link está logo abaixo!
http://peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N18418


Obrigada pelo apoio!



quarta-feira, 25 de abril de 2012

De todos os direitos de uma mulher, o maior é ser mãe.

Venho prestar o meu apoio incondicional a Roberta Santalucia, brasileira, mãe de Lucas,e que atualmente foi INDICIADA POR CRIME DE DESOBEDIÊNCIA por recusar-se a entregar seu filho Lucas às autoridades, para que seja enviado para a Suécia. Importante destacar, que na Suécia Roberta é acusada de crime de sequestro, inclusive há uma ordem de prisão contra ela, ou seja, caso entregue seu filho não poderá sequer visita-lo, pois seria imediatamente presa! Infelizmente Roberta, assim como eu, somos mães brasileiras,perseguidas em nosso próprio país, em nome de uma Convenção Internacional, que é aplicada sem critério, sem observar o caso concreto, onde o direitos humanos consagrados pela nossa Constituição Federal são desrespeitados, e o direito de defesa cerceado. Enfim, Roberta é  mais uma vítima do judiciário brasileiro. Força querida,  lute pelo seu filho, não o entregue às autoridades brasileiras, pois se o fizer, acontecerá o mesmo que aconteceu comigo. Nunca mais terá notícias de seu filho, será um órfão de mãe viva, tal e qual a minha filha MARIA. Depois de passar por tudo que passei, entendo que o Brasil, a justiça brasileira é para os politicamente influentes e os financeiramente abastados! 





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BREVE RELATO DO CASO: 

Desde o início de 2008, o menino Lucas Aagesen está no centro de uma acirrada briga entre sua mãe brasileira, a psicóloga Roberta Santalucia, e seu pai, o economista e funcionário público dinamarquês Soren Aagesen. Enquanto brinca pela casa onde mora, em Atibaia (cidade a 65 quilômetros de São Paulo), o menino brasileiro de 3 anos é o centro de uma batalha judicial que inferniza a vida de seus pais. O casal decidiu romper de vez em maio de 2008, quando Roberta pegou Lucas e deixou a casa de Soren em Malmö, na Suécia, com destino ao Brasil. O que se seguiu à viagem foi uma enxurrada de ações movidas por Soren e uma decisão que deixou Roberta perplexa: a Justiça sueca classificou o retorno de Lucas como “crime grave” e decretou a prisão da brasileira. Ela agora faz parte de uma lista da Interpol e pode até ser presa se sair do Brasil.

Qual teria sido o crime cometido pela mãe de Lucas? A julgar pelas definições da Convenção de Haia, invocada pela promotoria sueca, Roberta sequestrou o próprio filho quando deixou a Suécia sem a autorização do pai do menino. Esse é o argumento de Soren. A mãe de Lucas tem outra versão. “Eu não deixaria a Suécia sem seguir todas as orientações da embaixada brasileira”, disse Roberta. Ela conta que só voltou ao Brasil porque o próprio Soren assinou um documento oficial da embaixada brasileira autorizando o retorno da criança. Ela também já havia obtido a guarda provisória de Lucas na Justiça brasileira. A defesa de Roberta diz que a Justiça sueca ignorou os documentos e que a decisão de prendê-la é uma afronta à soberania das leis brasileiras. O processo que definirá a guarda definitiva de Lucas corre em segredo de Justiça e se arrasta em várias frentes, no Brasil e na Suécia. Mas como no caso de Mônica e Bruna, essa história vive a mesma assimetria: dependendo do país, Roberta pode ser considerada culpada ou inocente. Na Suécia, sua prisão continua valendo. No Brasil, ela conseguiu a guarda provisória do filho e foi inocentada pelo crime de sequestro descrito na Convenção de Haia. Uma medida cautelar de busca e apreensão de Lucas chegou a ser autorizada, mas outra decisão da Justiça federal anulou a ação.

Uma questão importante considerada pelos juízes é como a criança está vivendo no momento da decisão judicial. Mesmo depois de anos de disputas, ela geralmente já está adaptada a um lar. Uma vez estabelecidos vínculos com uma família e um país, torna-se mais difícil retirá-la dali – ainda mais quando as visitas do outro pai são raras, o que é comum. As famílias brasileiras entrevistadas garantem que sempre deram acesso às crianças para que o ex-cônjuge as visitassem. Os americanos Goldman e Pate disseram a ÉPOCA que não vieram ao Brasil por terem sido orientados por seus advogados a não cair em uma “cilada judicial”. Isso significaria dizer que, se a presença paterna tivesse sido caracterizada como “constante”, talvez eles perdessem a chance de que seus processos fossem julgados em seus próprios países.

Mas o que, afinal, está em jogo? Não é o bem-estar desses meninos e meninas? Para complicar ainda mais, cada lado se apoia em diferentes resoluções dos tribunais de cada país. Na Europa, para amenizar esse conflito judicial, foi criada no Parlamento Europeu uma instância mediadora apenas para cuidar desses casos. A melhor solução, como já diz a Convenção de Haia, é aquela que contempla a criança, e não a vontade dos pais. Muitas vezes, nessa guerra raivosa, isso é esquecido. Fonte: Época

terça-feira, 17 de abril de 2012

ALIENAÇÃO PARENTAL- Órfã de mãe viva!!

Precisamos no Brasil de mais juizes que tenham consciência de que o Direito deve ser um instrumento de realização da justiça e não somente da aplicação da letra fria de lei. De menos juizes tecnicistas, legalistas Carecemos de magistrados que hajam com mais humanidade e consciência social. Para que erros judiciais como o que aconteceu comigo sejam evitados.
Continuo aguardando um posicionamento do Ministério das Relações Exteriores a respeito do retorno de minha filha ao Brasil, como foi determinado pelo TRF. Enquanto isso, continuo sem qualquer contato com a minha filha. Gostaria de uma posição mais firme da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, pois nesse momento, o silêncio é ensurdecedor!!! De todos é sabido, as devastadoras consequencias provenientes da ALIENAÇÃO PARENTAL em uma criança de  apenas 6 anos de idade, e Maria,  nesse momento, está  cerceada de qualquer contato comigo que sou sua genitora.Maria está órfã de mãe viva!!!
 No próximo dia 19/04/2012 completar-se-a 4 meses que minha filha foi levada para Portugal e mesmo existindo uma decisão proferida no TRF que ordena o retorno imediato da menor ao Brasil, até o presente momento MARIA não retornou. Portugal , segundo informações que obtive junto a DPU, apenas disse que o genitor já está ciente da decisão brasileira e que o advogado dele iria recorrer. Recorrer de uma liminar de Antecipação de Tutela que foi concedida de oficio (Vedado pelo art. 273 CPC)??? Isso só pode ser uma piada de mal gosto, uma excrescência!
Enquanto isso, o tempo vai passando e continuo a espera que seja feita JUSTIÇA, que o Brasil se digne a defender os seus cidadãos. Eu e minha filha somos brasileiras, MARIA CLARA nasceu no dia 12 de agosto de 2005, no Hospital Aliança de Salvador, Bahia, Brasil.
Sinto-me abandonada pela justiça brasileira, hoje, sinto revolta, indignação. Infelizmente nasci no Brasil, porque com toda certeza, se fosse cidadã americana, as coisas seriam bem diferentes. De certo que nesse momento, MARIA já estaria de volta e o genitor dela estaria preso por todas as agressões físicas e psicológicas que cometeu contra mim. O que aconteceu comigo é uma vergonha, e abre precedentes para que qualquer estrangeiro possa agredir suas esposas brasileiras, e sair impune. A bem da verdade, o agressor é ele, e ele é o culpado, o criminoso, porém, aqui no Brasil, quem está cumprindo a "pena" sou eu. Uma pena cruel, de afastamento total de minha filha. Isso para uma mãe é uma tortura diária, uma ferida que não sara nunca, é morrer-se aos poucos, lentamente...

Do luto à luta!!!

Adriana Botelho ( mãe e guerreira incansável por justiça)




https://www.facebook.com/JusticaMariaClara