Ontem, dia 19 de março, completou 3 meses que minha filha Maria Clara
foi levada pelo pai para Portugal e ainda não retornou ao Brasil,
como foi determinado pelo TRF.
Soube recentemente, que a juíza Ana
Carolina Dias Fernandes foi substituida por outra juíza. Porém, até o
presente momento a realidade em nada mudou...o genitor da minha filha
embora saiba da decisão aqui existente, recusa-se a
cumpri-la.Além disso, o Estado Português embora tenha sido informado da
decisão que ordena o retorno de Maria ao Brasil, apenas informou que o
genitor da minha filha já estava ciente e que o advogado dele iria
recorrer. Recorrer, como??? De uma liminar de antecipação de tutela ex officio????
A decisão judicial tem que ser cumprida, e Portugal
tem que viabilizar o retorno de minha filha. Afinal, como fica o principio da
reciprocidade???? É via una???
E os Direitos Humanos aqui no Brasil , será que só existe para proteger bandidos? Assassinos italianos e PORTUGUESES agressores de mulheres
Há uma semana, a DPU teve a confirmação de que autoridades portuguesas
já estavam cientes da decisão do TRF1 que ordenou a volta da criança ao
Brasil. Por meio de ofício, a coordenadora-geral da Secretaria de
Direitos Humanos da Presidência da República, Patrícia Lamego, comunicou
as autoridades portuguesas quanto à reforma da decisão e pediu
informações sobre o estado de saúde da menor e sobre sua adaptação à
família paterna.
Em resposta ao Brasil, a chefe de divisão do Ministério da Justiça de
Portugal, Natércia Fortunato, apenas informou que o advogado do pai da
menor já havia sido notificado da decisão e que o mesmo apresentará
razões de agravo de instrumento.
O PROBLEMA É QUE AO CONTRÁRIO DO BRASIL,
PORTUGAL PROTEGE SEUS CIDADÃOS E DIFICILMENTE IRÁ SE POSICIONAR A FAVOR DE UM
ESTRANGEIRO, EM DETRIMENTO DOS SEUS CIDADÃOS!!!
PS: Continuo sem qualquer contato com minha filha, não sei como ela está sua saúde física e mental. Lamentavelmente, as autoridades brasileiras tambem parecem pouco se importar com o bem-estar da criança, e o quão ela esteja abalada emocionalmente com esse absurdo que fizeram conosco.
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