quarta-feira, 25 de abril de 2012

De todos os direitos de uma mulher, o maior é ser mãe.

Venho prestar o meu apoio incondicional a Roberta Santalucia, brasileira, mãe de Lucas,e que atualmente foi INDICIADA POR CRIME DE DESOBEDIÊNCIA por recusar-se a entregar seu filho Lucas às autoridades, para que seja enviado para a Suécia. Importante destacar, que na Suécia Roberta é acusada de crime de sequestro, inclusive há uma ordem de prisão contra ela, ou seja, caso entregue seu filho não poderá sequer visita-lo, pois seria imediatamente presa! Infelizmente Roberta, assim como eu, somos mães brasileiras,perseguidas em nosso próprio país, em nome de uma Convenção Internacional, que é aplicada sem critério, sem observar o caso concreto, onde o direitos humanos consagrados pela nossa Constituição Federal são desrespeitados, e o direito de defesa cerceado. Enfim, Roberta é  mais uma vítima do judiciário brasileiro. Força querida,  lute pelo seu filho, não o entregue às autoridades brasileiras, pois se o fizer, acontecerá o mesmo que aconteceu comigo. Nunca mais terá notícias de seu filho, será um órfão de mãe viva, tal e qual a minha filha MARIA. Depois de passar por tudo que passei, entendo que o Brasil, a justiça brasileira é para os politicamente influentes e os financeiramente abastados! 





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BREVE RELATO DO CASO: 

Desde o início de 2008, o menino Lucas Aagesen está no centro de uma acirrada briga entre sua mãe brasileira, a psicóloga Roberta Santalucia, e seu pai, o economista e funcionário público dinamarquês Soren Aagesen. Enquanto brinca pela casa onde mora, em Atibaia (cidade a 65 quilômetros de São Paulo), o menino brasileiro de 3 anos é o centro de uma batalha judicial que inferniza a vida de seus pais. O casal decidiu romper de vez em maio de 2008, quando Roberta pegou Lucas e deixou a casa de Soren em Malmö, na Suécia, com destino ao Brasil. O que se seguiu à viagem foi uma enxurrada de ações movidas por Soren e uma decisão que deixou Roberta perplexa: a Justiça sueca classificou o retorno de Lucas como “crime grave” e decretou a prisão da brasileira. Ela agora faz parte de uma lista da Interpol e pode até ser presa se sair do Brasil.

Qual teria sido o crime cometido pela mãe de Lucas? A julgar pelas definições da Convenção de Haia, invocada pela promotoria sueca, Roberta sequestrou o próprio filho quando deixou a Suécia sem a autorização do pai do menino. Esse é o argumento de Soren. A mãe de Lucas tem outra versão. “Eu não deixaria a Suécia sem seguir todas as orientações da embaixada brasileira”, disse Roberta. Ela conta que só voltou ao Brasil porque o próprio Soren assinou um documento oficial da embaixada brasileira autorizando o retorno da criança. Ela também já havia obtido a guarda provisória de Lucas na Justiça brasileira. A defesa de Roberta diz que a Justiça sueca ignorou os documentos e que a decisão de prendê-la é uma afronta à soberania das leis brasileiras. O processo que definirá a guarda definitiva de Lucas corre em segredo de Justiça e se arrasta em várias frentes, no Brasil e na Suécia. Mas como no caso de Mônica e Bruna, essa história vive a mesma assimetria: dependendo do país, Roberta pode ser considerada culpada ou inocente. Na Suécia, sua prisão continua valendo. No Brasil, ela conseguiu a guarda provisória do filho e foi inocentada pelo crime de sequestro descrito na Convenção de Haia. Uma medida cautelar de busca e apreensão de Lucas chegou a ser autorizada, mas outra decisão da Justiça federal anulou a ação.

Uma questão importante considerada pelos juízes é como a criança está vivendo no momento da decisão judicial. Mesmo depois de anos de disputas, ela geralmente já está adaptada a um lar. Uma vez estabelecidos vínculos com uma família e um país, torna-se mais difícil retirá-la dali – ainda mais quando as visitas do outro pai são raras, o que é comum. As famílias brasileiras entrevistadas garantem que sempre deram acesso às crianças para que o ex-cônjuge as visitassem. Os americanos Goldman e Pate disseram a ÉPOCA que não vieram ao Brasil por terem sido orientados por seus advogados a não cair em uma “cilada judicial”. Isso significaria dizer que, se a presença paterna tivesse sido caracterizada como “constante”, talvez eles perdessem a chance de que seus processos fossem julgados em seus próprios países.

Mas o que, afinal, está em jogo? Não é o bem-estar desses meninos e meninas? Para complicar ainda mais, cada lado se apoia em diferentes resoluções dos tribunais de cada país. Na Europa, para amenizar esse conflito judicial, foi criada no Parlamento Europeu uma instância mediadora apenas para cuidar desses casos. A melhor solução, como já diz a Convenção de Haia, é aquela que contempla a criança, e não a vontade dos pais. Muitas vezes, nessa guerra raivosa, isso é esquecido. Fonte: Época

2 comentários:

  1. Peço a Deus todos os dias para abrir o blog e saber que a Maria Clara voltou para casa! Qúe Deus abençoe a Mãe, e a Maria Clara!

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    1. Obrigada Ludmila, agradeço todo carinho e apoio. Estou lutando para que Maria retorne o quanto antes, para que seja feita justiça.Infelizmente a justiça é lenta e só é célere quando conveniente.Ainda assim, tenho esperança no retorno de minha filha e fé em Deus acima de tudo!

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